Lina, ex-Secretária da Receita Federal, mostrou que não é profissional para comprar uma briga desse tamanho. Não precisa de agendas porque só fala a verdade. Não veio munida de provas para a antessala da CPI. Não sabe nem o dia do malfadado encontro em que Dilma teria pedido para agilizar as investigações contra o filho do Sarney. Afinou quando atestou que Dilma não interferiu no mérito e transformou o imbróglio num caso de semântica, se agilizar é encerrar o processo o quanto antes para inocentar os Sarney mais uma vez ou acelerar para pelo menos um do clã do Sarney enfrentar as penas da lei, como quer a Justiça. Se Lina mentiu por vingança à sua demissão, a acareação poria em confronto duas mulheres que podem ter faltado com a verdade. Quem irá julgar o que é mentira ou verdade? A isenção de Álvaro Dias? A hidrofobia de Agripino? A lisura de Renan? Uma tropa de choque de jurados? A oposição se mostrou afobada e precipitada em fazer a acareação. Mal escondendo que jogariam aos leões a candidata do Lula.