Não se pode compreender o entusiasmo de democratas e republicanos com o discurso de Netanyahu no Congresso dos EUA, a não ser pelo fato de que são aliados do povo de Israel até a medula. Quando o primeiro-ministro de Israel não se comprometeu com nada em sua proposta de paz no Oriente Médio. O que não capacita os EUA a serem mediadores de concessões dolorosas que Israel anunciou poder fazer em favor da paz – dolorosa é uma postura arrogante. Devido à sua importância histórica, Jerusalém deveria ser uma cidade-estado independente e não a capital unificada de Israel ou da Palestina. Os povos judeu, islâmico e cristão seriam responsáveis pela gestão, sob a fiscalização da ONU, até que aprendessem como primos entre si a viver em paz no seio de uma mesma família. Ou vai ser preciso alienígenas invadirem a Terra para que se unam e lutem contra a ameaça comum? Se Israel voltar às fronteiras de 1967 ou não, se ambos aceitarem o Estado palestino e judeu ou não, um planeta sem fronteiras é do que carecemos para acabar com uma guerra que só ratifica a incapacidade do ser humano em alcançar a boa vontade com quem pensa diferente.
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