À beira dos 80 anos, FHC declara, sem falsa modéstia, que foi ele quem mudou o Brasil, e não Lula. Assim como FHC pediu para que esquecessem no exercício da presidência o que ele havia escrito sobre a sociologia do Brasil, não faz qualquer menção à apropriação do Plano Real das mãos de Itamar para ter consolidado a economia e ignora o lucro que apurou com a prorrogação de seu mandato. Também pudera! Considera Getúlio Vargas o maior presidente do Brasil, depois de no início de sua gestão ter tentado enterrá-lo vivo – o espírito de Vargas ainda vagueia entre nós. O que nos deixa preocupados com FHC é que ele não consegue entender a linha de pensamento de Dilma em face de ela nunca conseguir terminar um raciocínio. FHC não perde aquela típica postura professoral e acadêmica, obsessiva com didática, que se agravou com a idade. Antes, Lula era o despreparado. Depois, Dilma não merece entrar na turma do funil. Uma única palavra resume a derrota de FHC para Lula na disputa de 3 mandatos presidenciais entre tucanos e petistas: discriminação.
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