Agora que FHC virou um especialista no combate às drogas, sem absolutamente apresentar alguma ideia nova a respeito e furos abaixo do que Gabeira já representou um dia, antes de se aposentar, eis que o Príncipe saúda a retirada de Lula do cenário com sua excitação protagônica, legando um Brasil para Dilma em situação delicada e sem estratégia, onde não mais ocupa uma posição de liderança inconteste na América do Sul. Urge que FHC faça um exame de visão, saia de cima do muro entre reprimir e liberar drogas e decida se continuará a apoiar São Paulo ou voltar seus olhos para Aécio. Não foi ele que, pensando que Serra ganharia de virada da Dilma no 2º turno, desafiou Lula para uma conversa depois das eleições, olho no olho? Para resolver umas diferenças que deveriam ser resolvidas pelo povo. E que resolveu. Sem que tivesse sido necessário FHC proferir a aula inaugural do governo Dilma.