Pensava-se que Aécio Neves, livre da presença nefasta e perniciosa de Serra no caminho para a presidência da República em 2014, fosse ter como paradigma Juscelino Kubistchek, o presidente mineiro que entrou para a História como o construtor de Brasília, entre outras empreitadas corajosas. Contudo, coragem não é o forte de Aécio. Ficou sob a tutela de FHC, que quer usá-lo para dar o troco em Lula (não descansará em paz enquanto não o fizer). E incumbindo Malan, Bacha e Armínio Fraga de definir as pedras mestres de seu programa econômico. E, mais uma vez, Minas terá de se curvar diante de São Paulo na política café com leite, tão antiga quanto a República Velha. Tudo a ver com sua imagem de play-boy, varando noite adentro no Rio de Janeiro, entre outras incursões, que precisa ser orientado para dirigir o país. Quando é só chamar Joaquim Barbosa para ser seu ministro da Justiça. Mosca azul por mosca azul, ambos se entenderão.