Em alusão de baixo nível ao passado de Dilma na luta armada contra a ditadura, a oposição afirma ser tática de terrorismo acusar o PSDB de FHC de ter pretendido privatizar a Petrobras na sua gestão. Basta consultar as páginas amarelas da “Veja” da época, sondando o assunto e as autoridades, em apologia à incapacidade empresarial da Petrobras em descobrir e gerir nossas reservas. Basta assistir ao filme “Eliezer Batista: o Engenheiro do Brasil”, de Victor Lopes, em que num depoimento raro de FHC, no qual não é o ex-presidente nem o professor que nos fala, confessando que precisava de uma estatal como a Vale, que serviria de símbolo para dar credibilidade e consolidar o programa de privatizações – estava caçando estatal a grito. Basta nos deleitarmos com o documentário “Caro Francis”, de Nélson Hoineff, em que nos recordamos da campanha que Paulo Francis moveu contra os diretores da Petrobras no governo FHC, porque estariam desviando dinheiro do petróleo para suas contas bancárias na Suíça. O subtexto de Francis era entregar o ouro aos bandidos do capitalismo, que fariam melhor uso em prol da nação brasileira do que a prata da casa. Ao abandonar suas ideias comunistoides em favor da direita, seu coração não suportou tamanha traição e Paulo Francis morreu vítima das próprias armas do capitalismo – o processo por difamação.
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