Agora já são dois os filhos dos juízes do Supremo Tribunal que trabalham na Globo (Joaquim Barbosa e Rosa Weber). Vamos combinar que esse papo de oito ministros indicados por Lula e Dilma atestariam a isenção no julgamento do mensalão em face da maioria ter sido condenada, e dentre eles os petistas? Foi só um ponto fora da curva, já que a Suprema Corte, a justificar a falta de critério com que julga as grandes questões do país, abriu mão de investigar o mensalão tucano, remetendo-o para o final da fila, e inocentou Collor, depois de 23 anos esfriarem o processo em gavetas da burocracia jurídica, esvaziando completamente seu impeachment, para sua alegria. Sem contar que o Supremo Tribunal é regido pela mídia, que os avassala com a possibilidade de submetê-los ao julgamento popular com a manchete do dia, quando não os coopta. Pode vir de onde vier, de Paracatu ao agreste sergipano, ungido o ministro supremo, ele é submetido ao mesmo processo corruptor na escala de valores que o Poder Legislativo enfrenta – não tem a menor diferença. Quem sabe da vida do Supremo é o Daniel Dantas, ao afirmar: “tenho medo da primeira instância, pois no Supremo eu resolvo” – leia-se Gilmar Mendes.
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