Quem haveria de dizer? O Brasil de Lula ser procurado pelo FMI para estender sua mão à Europa e ajudar países em dificuldade, como Itália e Espanha, que não se comprometeram em seguir o bê-á-bá do receituário econômico, deixando de fazer o dever de casa, às vésperas do euro se defrontar com a sua retirada do campo da batalha monetária. O mesmo Brasil que quitou em 2005 todos os seus empréstimos em torno de 16 bilhões de dólares com o FMI, em meio à crise do mensalão. Provocando uma crise no FMI quando perdeu seu melhor cliente e sua relevância no mundo, caindo no ostracismo. O Brasil reforçar o FMI é uma maneira de aumentar o seu poder de influência nesse malfadado Fundo, que ainda é muito limitado e não reflete de fato as mudanças estruturais transcorridas na economia mundial. Não chamem o Serra para dar aulas ao FMI; ele é inimigo figadal da política econômica de Lula.
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