Nos anos 1940, o biólogo Bertold Wiesner fundou uma clínica de fertilização em Londres, praticando a eugenia de selecionar doadores com alto QI e padrões acima da média. Resultado: ele mesmo se elegeu como o maior doador de esperma. Não havia outro melhor para gerar, espelho meu! Ou seja, o homem mais perfeito do mundo é um monstro nascido na mesma Áustria de Hitler, Freud e da Noviça Rebelde, e que pode ter dado à luz de 300 a 600 crianças. Divertiu-se a valer brincando de ser Deus até morrer em 1972, aos 70 anos. O cientista louco demonstra que o pesadelo do nazismo andou se espalhando pelos quatro cantos do mundo, mesmo depois da 2ª Guerra Mundial, bastando chocar o ovo da serpente. Só tarde demais que um de seus filhos, devido à enorme semelhança física, descobriu quem era seu pai. Para, com sua cara escrita e escarrada, arrastar-se em busca de centenas de irmãos sem poder recorrer aos arquivos da clínica, que foram destruídos pela megera da esposa do degenerado. O legado maldito do doutor Bertold Wiesner, que pretendeu se multiplicar clonando em seus filhos, pensando em eternizar sua espécie e furando a barreira da morte.