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FREUD E NAZISMO NÃO COMBINAM

Numa cidade de 22 mil habitantes, o maníaco Fritzl prendeu a filha no porão da casa, sem janelas e com teto de 1,70 m de altura, por 24 anos, e ninguém viu ou não quis se meter em assuntos que não são da sua conta. Violentou Elisabeth, hoje com 42 anos, o quanto quis, e teve 7 filhos com ela. Um morreu e foi incinerado na caldeira de calefação. 3 foram criados no andar de cima pela avó – era bígamo da esposa de cima e da filha de baixo. Os 3 filhos que cresceram no cativeiro são encurvados, anêmicos e raquíticos, pela falta da luz do sol e de movimentos. Sua maior fonte de educação foi a TV. Comunicam-se por rosnados e, pela primeira vez, andaram de carro e viram a lua. Caso abrissem o bico, o nazista injetaria gás no porão. Vaidoso e arrogante, o monstro passava férias na Tailândia, para desfrutar do turismo sexual. Os Fritzl viviam na terra de Freud. Na Áustria, onde o clima reinante de indiferença é fértil para os filhos de Hitler. Um carma a combater.

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Antonio Carlos Gaio:
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