Como se não bastasse sua alcunha depreciativa, da qual tanto se orgulha, mas que lembra o voto de cabresto, Mão Santa já havia chamado a candidata Dilma de galinha, nostálgico dos tempos em que arrasava corações. Não contente, o senador envergonhou seus eleitores piauienses na despedida de Sibá Machado do Congresso, suplente da ex-ministra Marina. Embora eleito pelo Acre, Sibá nasceu no Piauí, é negro e foi exaltado por Mão Santa pela iniciativa do conterrâneo ilustre em melhorar a raça, ao cruzar com uma gaúcha bonita e branca, gerando 2 rebentos. Entusiasmado com a afinidade na origem das respectivas esposas, Mão meteu os pés pelas mãos e convidou o casal Sibá para uma temporada em sua modesta casa no Delta do Rio Parnaíba, instando-os a terem um filho para melhorar o Piauí e o mundo. Negou ser racista em virtude de sua sólida formação cultural, que o alçou ao apogeu da carreira política.
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