O reclamão do Dunga não foge da raia: “Temos que vencer sempre. Mas, quando vencemos, temos também que dar espetáculo. E, quando damos espetáculo, ainda dizem que o adversário é galinha morta”.
Galinha morta foi o Chile. Espetáculo é o personagem Maradona. Dunga só será aceito de volta se vencer como um gladiador que, em arena, tinha de matar um leão por dia. Caso contrário, será enterrado em cova rasa com salva de tiros por parte dos especialistas em futebol. Pois Dunga impôs à seleção um estilo chato de se assistir, embora extremamente eficiente.
Um jogo amarrado que se solta quando Kaká se lança, demonstrando que vai recuperando a forma e até acumula cartões amarelos para provar que também é guerreiro, como Dunga.
A pergunta que não quer calar: por que Robinho foi escolhido pela FIFA como o melhor jogador em campo? Embora seja de conhecimento público que a FIFA não entende nada de futebol, ela ignora que Robinho, além de preocupar o adversário com suas pedaladas e abrir espaços para os seus companheiros, ainda não chegou a explodir como Luís Fabiano, que entorta os defensores. O pior é que Robinho sabe o que lhe falta. Não é talento nem futebol. Será que, por jogar bonito, acaba inibido pelo estilo pragmático da família Dunga?
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