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GAROTINHO MERECE IR PARA UM PRESÍDIO DE SEGURANÇA MÁXIMA POR PRESTAR DEPOIMENTO FALSO

O ex-governador do Rio, Garotinho, superou o seu ex-contendor, Cabral Filho, em matéria de criar problemas no presídio em que ambos estavam juntos. Enquanto Cabral não abre mão de iguarias (camarão, queijo francês, bolinho de bacalhau, presunto de Parma, castanhas) entregues em domicílio ou de uma videoteca, Garotinho gosta de contar histórias absurdas típicas de um interno em reformatório. Um branco alourado teria entrado em sua cela portando um bastão e o agredido no joelho e com um pisão no pé, quando as câmeras não atestaram sua denúncia. Ameaçando-o de morte com uma pistola em mãos, dizendo que Garotinho gosta muito de falar (nisso o falso invasor tinha razão). Ainda mais para quem fez greve de fome, quando secretário de Segurança no governo Rosinha. Fácil de explicar essa bagunça, uma vez que o administrador de presídios no Rio de Janeiro é o mesmo coronel da PM que comandou a corporação em 2011 no governo Cabral. Mas o exemplo vem de cima, do Supremo Tribunal Federal, pois, quando já decidido pela maioria dos ministros o fim do foro privilegiado, o medíocre Toffoli resolve pedir vista e engavetar o processo, à espera de que o Congresso resolva essa pendenga. Como se ao Parlamento interessasse perder esse privilégio, assim como não convém ao Supremo impor prazos e limitações pelo uso mal-intencionado, no mínimo, do instituto do pedido de vista em favor da protelação e da falta de presteza na Justiça!

Antonio Carlos Gaio:
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