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GOSTAVA DE APANHAR NO AUGE DO ORGASMO

Pode-se imaginar que uma mãe ativista, para proteger seu partido do escândalo, pediu silêncio à filha jornalista quanto à tentativa de estupro por um alto figurão do mesmo partido, em meio a uma entrevista concedida a ela? E que o motivo teria sido a mãe haver consentido no sexo brutal com o figurão dois anos antes, em que ele a possuiu com a vulgaridade de um soldado e se comportou como um cafajeste obsceno, segundo suas próprias palavras, cuja luxúria sexual expunha o desejo incontido de dominar a todo custo. Em suma, o garanhão papou a mãe e queria comer a filha. O fato de sua própria filha ser amiga da jovem jornalista só serviu de aditivo. Nada inibiu a ação do predador, nem mesmo sua ex-esposa ser madrinha da quase violentada e melhor amiga, até então, daquela que adorava personificar a vadia e jogar no time das mulheres que gostam de apanhar no auge do orgasmo, posando de militante íntegra. O que só aumentava o apetite sexual do ex-diretor do FMI a ponto de brincar com a fatalidade, que culminou por defrontá-lo com uma camareira do Guiné em Nova York e o lançou na sarjeta. Não existe impunidade no terreno do sexo.

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Antonio Carlos Gaio:
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