Para se viver sem ser aos trancos e barrancos, há que buscar equilíbrio na vida. Mas como? Primeiramente, sem atropelar a si próprio, a ponto de esquecer onde esteve e para onde vai, já que a vida não é uma corrida e sim uma viagem em que se deve aproveitar, a cada passo, a experiência adquirida. Não permitindo que a ansiedade o impeça de viver um dia de cada vez, por saber que dessa forma viverá todos os dias de sua vida.
Contudo, e se não gostar tanto assim da vida e quiser passar para o próximo capítulo? Só porque não encontra o amor de sua vida e está a ponto de excluí-lo de sua existência? Com medo de que digam que é demasiadamente apegado às suas esquisitices? Desconhecendo que a forma mais apropriada de receber amor é dando o que tem de melhor em si, o que significa dar asas ao amor. Sem temer enfrentar riscos, quando se aprende a desbravar matas fechadas e o conhecimento ser um tesouro que se carrega com facilidade. Não o adquirimos para ficar angustiados nem usar imprudentemente palavras, conceitos e o tempo – como simulacro para desistir só porque você não é perfeito. Quando cabe um esforço a mais, pois se deixar de tentar, aí é que tudo terminou de verdade.
Esse é o ponto crucial em que se constata a diminuição de seu próprio valor, em que não leva fé em si mesmo, principalmente se comparando com o padrão de outras pessoas, a partir de parâmetros que nada têm a ver com seus valores. Costumamos perder o equilíbrio na vida quando não atinamos com todos sermos diferentes e cada um de nós é um ser em especial. Só você está em condições para escolher o que é melhor para si e forjar o seu construir, respeitando o que seu coração mais preza e estima, não deixando que a vida escorra por entre os dedos. Só assim a vida faz sentido. O que pode levá-lo a crer numa continuidade em espírito. Fechando o Todo. Seria um contrassenso desperdiçar tamanha energia e criatividade depositada na vida por todos, mesmo em dosagem modesta.