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HÁ QUEM LEIA MUITO E PRECISE DE UM BABADOURO

Ler muito não significa ler bem, se aquilo só fica na sua cabeça e não chega a modificar sua vida, já que você não faz outra coisa senão ler. Só se for para confirmar seus conceitos e preconceitos. Não quer aprender ou se ilustrar além de seu horizonte de ingerir remédios sob controle, apesar de leitor voraz. Mas os livros constituem seu abrigo contra essa cultura consumista que exalta falsos valores, porque acredita que a ciência instaura um saber que salvará o mundo da ignorância. Portanto, tira dos livros o que necessita, mesmo porque ler não é um fim em si mesmo, mas sim um meio para alcançar um fim. Já dizia Hitler. Quando o que importa é a mudança de mentalidade e não ser profeta em sua terra. Daí todo fenômeno novo não ser reconhecido na leitura feita pelo sistema antigo. Só se parecer com aquilo que já se conhece. Precisará morrer primeiro para encontrar passagem e fluir tudo o que fez. A morte liberta a energia criativa e, como num passe de mágica, proporciona vida aos que nela não crêem. Quando ganha alcance, visibilidade e penetração, propiciando aos que não têm noção e oportunistas tirarem partido e enriquecerem seus espíritos, com tanto que matutaram e sem descobrir uma porta de saída.

Categories: Espiritualidade
Antonio Carlos Gaio:
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