HIERÁPOLIS, AFRODÍASES E ÉFESO

São cidades greco-romanas nas cercanias do Mar Egeu, a oeste da Turquia, cujas ruínas, ainda vivas, demonstram o grau de civilização alcançado pelo ser humano à época. Em Hierápolis, apesar das águas sulfurosas provenientes de fontes termais terem-na transformado na primeira clínica medicinal que auxiliava na cura de diversas doenças, o ponto alto é o teatro romano. Datado de 60 d.C e, em favor da cultura, com capacidade para abrigar 20 mil espectadores em escandaloso contraste com a população local de 70 mil. Afrodíases, muito bonita por ser dedicada à deusa do amor e também da beleza – Afrodite. O ponto alto é um estádio para 30 mil espectadores em que, durante o período helênico, se desenrolavam jogos olímpicos e corridas de bigas; posteriormente deturpado para lutas entre gladiadores romanos e com feras devorando-os, se vacilassem. Éfeso, importante porto dessa região durante os primeiros anos da era cristã, onde apenas uma pequena parte foi descoberta com as escavações, o que já é suficiente para perceber uma das maiores, mais bonitas e mais bem preservadas cidades anciãs do mundo com seus 250 mil habitantes no apogeu. Entre muitas ruínas, construções surpreendentes como a Biblioteca de Celsius, cujo acervo foi transferido por Marco Antonio para a Biblioteca de Alexandria, em nome do amor por Cleópatra e à revelia dos tribunos romanos. Afora o teatro de praxe, de grandes proporções, a higiene em marcha com as termas, os banhos públicos romanos, supridos por águas canalizadas de rios através de aquedutos. Além de, em ambiente à parte, latrinas dispostas umas ao lado das outras para que o cidadão, em meio ao aperto, pudesse relaxar e conversar durante a sessão de mau cheiro. Havia tempo para se jogar conversa fora, dentro do que concernia à realidade de antão. Ia-se a estádios para jogar gamão e também conspirar para demover desafetos de seus assentos de destaque. Discutir guerras, provisão de alimentos, enfim, o que colher na dependência do que as safras anunciassem. Onde o cristianismo mais se difundiu devido às pregações dos apóstolos Paulo e João.