Parece até declaração de mulher que não quer mais apanhar. Mas não! É das que sofreram nas mãos de mulherengos e desistiram do amor que arrebata, apelando para o homem civilizado, cortês, respeitoso, politicamente correto, do bem, em harmonia com o universo feminino, que as ame verdadeiramente, seja fiel, que as entenda como nem Freud conseguiu. O bonito pode ser feio, mas é o que a trata bem. O companheiro de todas as horas torna-se bonito por sua alma refletir o melhor. Se não é sensual e não tem charme, não dá para se ter tudo no mesmo homem. Assim, bonito é se lhe parece e se lhe apetece quem lhe trata bem. Se lhe enche as medidas, boniteza não vai lhe faltar com critério tão fluido que não contempla o amor possessivo, grudento e sofrido. O que importa é ficar em paz com Deus e não em conflito com paixão por mulherengos. Mais ou menos supera o menos, já que o que se pensava ser mais é muito menos. Quem sabe se um dia o mais ou menos não chega ao mais? A esperança é a última que morre.