Quem vier a ocupar o Palácio do Planalto em 2011, não poderá cometer a insanidade de interromper o resgate da dívida social brasileira e suspender conquistas para as camadas menos favorecidas que o governo Lula promoveu, calando a boca da esquerda empedernida, fulos de raiva com o neoliberalismo do primeiro mandato. Assim como Palocci surpreendeu ao manter os pilares da política econômica herdada de FHC, que primou pela estabilidade da moeda, controle da inflação e privatizações, calando a boca de tucanos enraivecidos. À incorporação de vastas parcelas da população mais pobre aos circuitos de consumo, qual a grande bandeira de mudança? Apostar no denuncismo do mau uso do dinheiro público e propor um padrão moral e ético? O último foi o Collor. Para contrapor à continuidade, Aécio já se adiantou e oferece a vacina antirrábica da conciliação mineira. Serra pensa, mas não fala.
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