Se a ex-República das Bananas invadir a embaixada da República de Lula. Micheletti deu um ultimato para Zelaya sair do país pela segunda vez – a primeira foi de pijamas, sequestrado pelos golpistas. Zelaya prega a desobediência civil e convoca protestos da embaixada para derrubar os inimigos de Chávez. Nem a ditadura de Pinochet teve a audácia de violar uma embaixada. Lula errou ao comprar essa briga, que só interessa ao encrenqueiro e criador de caso do Chávez. Fugimos às nossas tradições, inscritas em tratados internacionais pelo Barão do Rio Branco, de mediar questões diplomáticas negociando sempre. Guerra é para quem não consegue ficar calado como o boquirroto do Chávez, que transforma sua liderança em brinquedo perigoso. Demonstra como a raça humana ainda é involuída, já que o mandato de Zelaya está por terminar, as eleições convocadas e reza uma cláusula pétrea da Constituição hondurenha de não permitir reeleição, em hipótese alguma. Quem começou a gostar de ficar mais tempo no poder na América Latina foi FHC, que aumentou seu mandato; depois Chávez, Bolívia, Equador, e quase Lula.
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