O impeachment de Yeda Crusius era tudo o que os tucanos não queriam. É a convidada bem trapalhona no arraial do PSDB. Logo quando Serra tem enormes chances de levar a presidência em 2010. Obrigando-o a assinar um manifesto de solidariedade à governadora inspirado em Pôncio Pilatos. Se Renan já tinha arrasado com Virgílio ao revelar seu passado não muito católico, conseguindo calá-lo. Se os tucanos estão dispostos a negar sua idolatria pela privatização, agora que a Cemig, estatal da eletricidade das Minas de Aécio, estatizou a Light do Rio, que é privada. Mesmo que a bancada de Yeda na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul não aprove, o mal já está feito. De tanto repetirem o PT, na insistência obsessiva de instaurar CPI em cascata, subestimaram o telhado de vidro da classe parlamentar, que todo dia confunde dinheiro nosso com dinheiro deles. Como é possível acusar inimigos partidários de desonestidade sem pesar se o seu passado condena?
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