Como o presidente Bolsonaro nos levou à barbárie com seu negacionismo, minimizando a morte na faixa entre 5 e 11 anos, classificando-a de emergencial, e se transformando no primeiro presidente genocida de nossa História, deixando morrer mais de 600 mil pessoas na pandemia, é comum virem à nossa mente pensamentos que não se encaixam no papel de um bom cristão, diria um pastor a seus crentes. Tais como sua filha de 11 anos vir a ser sacrificada em consequência de seu pai teimar em não vaciná-la. Ou, então, que seu intestino venha a romper, fruto de nova obstrução, em razão de não seguir a prescrição médica e não se alimentar direito, ou de não se cuidar ou de fazer o que bem entende. Ou de arrumar uma quebra de braço todo dia e se arriscar a cair duro, vítima de um colapso. Ou de contrair a Ômicron em virtude de não ter se vacinado e morrer entubado, por já ter passado mais de um ano em que foi contaminado pela Covid-19 e não guardar mais anticorpos. Deus me livre de que isso aconteça! Compromete a máxima de que “não quero o mal de ninguém”, até por receio de um dia isso poder se voltar contra si. Mas é que tudo isso vem à cabeça sem que nada se possa fazer ou deter os maus augúrios. O ódio irracional que Bolsonaro alimenta contra Deus e o mundo acaba por também nos contaminar e por querer ver esse vírus extirpado de nossa democracia, o quanto antes. Mesmo que Bolsonaro seja defenestrado, o pesadelo com o fascismo à brasileira tão cedo não nos abandonará. Por isso o desejo em sepultar Bolsonaro, melhor dizendo, suas ideias de levar o caos à nossa democracia para aqui instaurar um regime como o da Bielorrússia ou do Cazaquistão, pondo ordem na casa assentado numa ditadura. Tirando o brasileiro de seu grau baixo de politização para arremetê-lo de volta à escravidão, contra qualquer tentativa de modernizar a sociedade e alargar a sua mente, mantendo-o na ignorância para a elite melhor explorá-lo e preservar seus privilégios.