Em Goiás, um fazendeiro de 36 anos é acusado de ter planejado o assassinato de uma adolescente de 16 anos em conjunto com seus 2 filhos de 17 e de 13. A vítima namorava a filha do fazendeiro, de 15 anos, e o lesbianismo foi vetado pelo patriarca, principalmente depois da lésbica ter ficado algumas vezes com o primogênito. Leitura feita: estão querendo bagunçar com minha família! O fazendeiro a ameaçou de morte se insistisse no relacionamento. Não sendo ouvido, mandou o filho de 17 atraí-la para uma armadilha na fazenda, que consistiu em mentir dizendo que a ajudaria a fugir com sua irmã. A culpa do assassinato a facadas no pescoço da pequena corajosa foi lançada por sobre a cabeça do filho de 17, que ainda teve de enterrá-la, auxiliado pelo irmão de 13, que se encarregou de se livrar da moto da vítima, jogando-a no rio. Homofobia inusual porque cometida contra a mulher homossexual, que redundou em crime com o agravante do pai transferir a autoria para os filhos menores de idade, não sujeitos às penas graves de adultos, além de transformá-los em futuros bandidos. E ainda tem uma parcela da imprensa que se julga do bem para defender Bolsonaro quanto às suas investidas homofóbicas, racistas e nazistas, classificando-as de delito, no máximo, de opinião. No futuro, netos e bisnetos virão e restabelecerão a verdade dos fatos.