Eis que a prova viva de que Michelle e Bolsonaro roubaram os móveis do Palácio Alvorada surge num filme em que Marcela Temer, como anfitriã, percorre o Palácio Alvorada a título de apresentação à primeira-dama Michelle Bolsonaro, quando lá estão os móveis que Michelle iria “herdar”. A partir dessas provas se pode tornar Michelle inelegível por cumplicidade com Bolsonaro no arrastão e catalogar cada móvel filmado e considerá-lo como roubado, se inexistente no Alvorada. Quanto mais o tempo passa, mais a dupla de gatunos vai mostrando do que é capaz. Desde o roubo considerado de pequena monta como o das joias do regime corrupto dos sauditas e dos móveis do Alvorada, tanto quanto a compra do voto do eleitor com o auxílio emergencial e outras benesses em ano de eleição, financiados com dinheiro público, quando se fez vista grossa quanto aos padrões totalmente ilegais, em razão da pandemia. Em matéria de roubar, Bolsonaro sabe tudo e é inigualável, e, como defensor da família, tem total conhecimento de como montar uma quadrilha. Sua fórmula é neoliberalismo submisso à elite, dar migalhas ao povo, enganando com discurso religioso, e transformar sua família num feudo monarca absolutista, se apropriando dos restos de um governo propositalmente desorganizado com as forças armadas a seu serviço. Um verdadeiro perigo, não só para a democracia, como também para o ser humano, por suas características de psicopata, genocida e de falta de empatia com os valores humanitários, fazendo jus ao inferno de Dante. Aliás, depois de Hitler e do Bolsonaro, passamos a entender melhor quem foi Dante Alighieri no desenho do caminho para o qual seriam encaminhados os portadores da maldade e perversidade humana em níveis de monstro, e que influenciou a religião católica nos idos de 1300 a bem definir no que consistiria o Inferno em oposição ao Paraíso. Fazendo sucesso até hoje porque não cansamos de nos deixar ludibriar por falsos pastores e apologistas da surrada moral por basicamente necessitarmos confiar em alguém que possa iluminar nossa trajetória. Os inocentes úteis acabam se prejudicando mas, por outro lado, se convertem nos maiores incentivadores na manutenção do inferno de Dante como destino final dessa gente pobre de espírito, elevada à aberração da Natureza. Com todos ainda pagando um preço alto por não sabermos descortinar um mundo em que não precisemos passar os outros para trás, no lugar de amar ao próximo. Só para ficarmos ricos e acumularmos o que não poderemos levar quando partirmos daqui. A desculpa de pensar na família soa como a de uma hipocrisia, pois tenta nele fixar a imagem de bom moço.
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