Foi assim que a Liga da Defesa Inglesa saiu às ruas em Londres em defesa dos interesses dos ingleses nativos e em oposição a africanos, hindus, paquistaneses, orientais, caribenhos e outros de ex-colônias britânicas que migraram para lá, engrossando os números de desemprego e de pobreza da outrora orgulhosa Grã-Bretanha. Os chamados legítimos ingleses reverberaram o trauma com o saque generalizado que parou a Inglaterra em agosto último, atribuído aos filhos dos imigrantes. O slogan de “Ame-o ou Deixe-o” foi usado pela ditadura militar no Brasil nos anos 1970, dirigido a quem não estivesse satisfeito com censura, torturas, perseguição e atentados em nome de uma pátria ordeira, sem corrupção e livre de esquerdistas. Transcorreram anos para naturalmente descobrirmos uma perfeita identidade entre organizações de extrema-direita. A de lá, composta de nazistas, skinheads, homofóbicos e justiceiros de ruas – a cadeia genética que gerou o serial killer da Noruega. A de cá resultou em tudo contra tanto os militares lutaram e morreram na praia: Lula e sua corrente pra frente.
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