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IRMÃ DE FIDEL CASTRO FOI ESPIÃ DA CIA E O ACUSA DE TRAIDOR DA REVOLUÇÃO CUBANA

Fidel Castro encontrou em sua irmã o inimigo público nº 1. Juanita revela em sua biografia, depois de um resguardo de 48 anos, que foi agente da CIA, infiltrada na família Castro com o propósito de enfraquecer o regime controlado pelos irmãos, com quem não fala há 45 anos. Quando sua mãe, que a apoiava, morreu, desertou de Cuba e estabeleceu-se em Miami, em 1964, contrária a Fidel haver enganado o povo cubano e conduzido a Ilha ao comunismo, confiscando propriedades privadas e executando traidores do regime cubano no paredón. Juanita abrigou dissidentes em sua casa ao se desencantar com os rumos da Revolução e aceitou ser espiã da CIA em 1962, desde que não participasse no planejamento de atentados contra o irmão. Juanita nunca sentiu remorso de trair Fidel e se alinhar com os inimigos americanos que, na época, custodiavam e monitoravam as ditaduras da chamada América Latrina, tamanha a sua subserviência. Em plena Guerra Fria e quebra do sistema colonialista na África, acreditou numa revolução generosa e justa que trouxesse paz e democracia a Cuba. Convenhamos que não é fácil ser amigo ou inimigo da família de Fidel Castro: acaba sempre em guerra.

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Antonio Carlos Gaio:
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