Se já fica difícil se acertarem judeus e palestinos, imagine haver racismo entre judeus ashkenazi e sefaraditas em escola localizada no assentamento de Imanuel, na Cisjordânia. Os asquenazes remontam às primeiras comunidades judaicas na Alemanha e na Europa Central e Oriental, enquanto os sefardis representam a influência cultural-religiosa do judaísmo ibérico medieval (Espanha e Portugal), que se dispersou pela Europa, Norte da África, Turquia, Bálcãs, Américas, após a expulsão da Espanha em 1492. Obedecem às mesmas leis mosaicas regidas pela Torá, mas existem diferenças entre as tradições religiosas a exigir que seus filhos estudem em salas de aula separadas. Se juntar, desvirtua a profissão da fé. A fonte da origem. A pluralidade em favor da unidade. Os asquenazes não gostaram de enfiar as crianças na mesma sala de aula e protestaram contra uma inaceitável intromissão do Estado de Israel no direito privado do cidadão em manter a religião tal como foi fundada, em nome de uma raça só, em prol de uma homogeneização mais frutífera, voltada para combater o inimigo maior dos judeus: Alá!
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