O Estado de Israel cada vez se complica mais em sua trajetória que vai se assemelhando à política dos brancos supremacistas dos Estados Unidos de Trump. Ou dos nossos pastores crentes que discriminam e exploram os negros em suas assertivas domésticas. Cerca de 40 mil africanos judeus, a maioria de negros oriundos da Eritréia e do Sudão, estão para ser deportados de Israel – entraram pela fronteira sul em busca de melhores condições de vida. Distanciando os judeus do Holocausto e dos lendários relatos de perseguição nazista da menina Anne Frank para discriminar judeus negros por razões demográficas e não multiplicar os requerentes de asilo. Quando já houve um faraó que temeu a escravidão imposta aos hebreus, pois chegaria o dia em que sua população ultrapassaria a dos egípcios. Será que a população itinerante dos refugiados, em trânsito pelo planeta, superará a população fixa dos países organizados dentro de suas fronteiras? Será que você, depois de perseguido e discriminado boa parte de sua vida, conseguirá se tornar um cidadão respeitável e montado em um padrão de vida de responsabilidade, converter-se-á no algoz dos fracos e oprimidos? Seria banal e inata na sociedade a aplicação da lei da seleção natural de Darwin? A se impor na convivência entre seres humanos?