Israel acusou o Brasil de ser um anão diplomático e um parceiro diplomático irrelevante por considerar o genocídio empreitado contra os palestinos como completamente desproporcional aos foguetinhos vagabundos que chovem diariamente sobre as cabeças dos israelenses. Desproporcional, em réplica segundo um sub do sub do sub do sub da Chancelaria, foi a goleada de 7 x 1 que o Brasil sofreu na Copa das Copas no Brasil, cometendo vários erros de apreciação que, em diplomacia, significam condição primata pela grosseria exibida, senão pouca sagacidade, quando o forte nos judeus é a inteligência. Primeiro erro, porque enaltecem no futebol a pátria do Holocausto, quando jamais deveriam esquecer desse pequeno detalhe. Segundo erro, porque anão diplomático é quem pretende alcançar a paz fazendo a guerra desde que o Estado de Israel foi constituído, graças a uma sessão na ONU comandada pelo brasileiro Oswaldo Aranha, em 1947. Terceiro erro, porque são mal-agradecidos ao embaixador Sousa Dantas e João Guimarães Rosa, que arriscaram suas vidas para que milhares de judeus se evadissem da Europa como cidadãos brasileiros, salvando-os das garras dos carrascos nazistas e dos crematórios. Quarto erro, porque logo, logo os perdoaremos se alcançado um cessar fogo. O importante é parar de matar crianças, mulheres, velhos e civis inocentes. Quanto aos insultos disparados por um anão da burocracia israelense, esqueçamos em nome da concórdia e da conciliação, as grandes armas de gigantes em diplomacia.