Jarbas Vasconcellos deseja um plano nacional anticorrupção com participação do Executivo, Legislativo, Judiciário, Tribunal de Contas da União e representantes da sociedade civil, além de retomar o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, para evitar novo surto de mensalão, os fichas-sujas, derrama de governadores e prefeitos cassados, uso eleitoral da máquina administrativa e as mãos sujas nos fundos de pensão de trabalhadores. Depende de quem estiver do lado de Jarbas. Se for o PFL, seu companheiro fiel depois da morte de Ulysses Guimarães, mesmo de razão social trocada para demos, sujou na entrada, depois do que César Maia deixou no rastro de sua saída do Rio de Janeiro. Se for para colar na imagem de Jarbas a bandeira de campanhas para 2010, com o intuito de sinalizar que o partido tal nunca compactuou com corrupção, pega leve: diga-me com quem andas, que eu te direi quem és, Jarbas. Cuidado com os que o cercam, ávidos de ética e de moral. Roberto Jefferson já foi aplaudido nas ruas.