Não é de hoje que o ministro Marco Aurélio morre de amores pela mídia e se investe de consultor jurídico da oposição, orientando-os a entrar com ação no Supremo no interesse do eleitor – a título de não ser esbulhado por novos programas assistenciais de Lula e votar no cabresto. Quando não antecipa seu voto em sentenças, de público, confundindo a figura de juiz com a de causídico. Confiando na palavra do Cacciola, ex-banqueiro golpista e fujão, que irá retornar sob vara da prisão de Mônaco. Aguça-lhe o apetite o exemplo de Rezek, ministro do Collor, e do ex-tucano Jobim, nas asas do Lula.