Os países regidos pelo islamismo, sob o mando de ditadores e reis que se julgam detentores do destino de sua gente, estão começando a cair em meio ao barro e areia com que tentaram fundamentar suas trajetórias de pesados crimes cometidos contra a população árabe como um todo.
Durante décadas se serviram de Israel como bode expiatório para encobrir seu autoritarismo e prepotência sobre quem se opunha às suas formas particulares de governar, impregnados do caráter tribal ainda remanescente no DNA dos muçulmanos, que insistem em se organizar e se fortalecer no regime de clãs. Que representam mais do que uma família e sim uma organização mafiosa que se estrutura em atos de rapinagem à economia de sua pátria para simplesmente enriquecer, criando uma imagem de respeito com o dinheiro acumulado à custa de lidar com os seus semelhantes, baseada somente no puro interesse de se apropriar e explorar, reproduzindo a época do colonialismo, quando as potências europeias eram impiedosas em submeter os povos colonizados ao regime da chibata.
Mas a imensa massa de jovens que não consegue emprego está pedindo passagem por maior liberdade e democracia. Não podem viver só do espírito, como os anciões; clamam pelo progresso material. Num mundo globalizado, que se estreitou mais ainda à base de internet, facebook, Google, twitter, smartphone, ipad, ninguém mais pode ficar isolado.
À mercê do banho de sangue promovido por um reles Muamar Kadhafi, convocando mercenários e franco-atiradores para defender a capital Trípoli. Do alto de prédios, atiram com armas automáticas, quando não gás venenoso contra os habitantes locais. Destroem mesquitas e acumulam pilhas de corpos para levá-los de carro e sumirem da vista dos revoltosos, enterrando-os sabe Alá onde – quando não os enterram vivos. A ponto de obrigar os libertadores da Líbia a desmontarem caças para não serem usados contra a população.
Kadhafi resolveu gravar a ferro e fogo o seu caráter terrorista e genocida na história da humanidade, grafado pelo reconhecimento da comunidade internacional. Se não se entregar à proteção da Itália de Berlusconi, irá terminar seus dias dependurado como Mussolini ou linchado como Ceausescu da Romênia.