O deputado federal Cunha Lima renunciou ao mandato para escapar da condenação pelo Supremo por ter atirado no rosto de Burity que, em 1993, difamara seu filho e sucessor na Paraíba. Em nome da ética tucana, Virgílio, o Honesto, enalteceu o espírito de grandeza de Cunha Lima em submeter-se ao júri popular e abrir mão do foro privilegiado. A sentença definitiva virá por volta de 2020, pois o processo recomeçará do zero e as chicanas jurídicas no máximo sangrarão o cabra-macho, enquanto seu adversário já morreu. Justiça lesa, acobertamento de autoridades, moral nas coxas, a impunidade que explica a violência.
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