Lula provoca Aécio para atingir Serra. Como Aécio está sempre a dizer que a voz de Minas pertence aos mineiros, fica parecendo que canta de galo em seu quintal, baseado na mesma aprovação em Minas que Lula tem no Brasil. Quando boa parte dos tucanos e aliados não quer mais o Serra colado em sua imagem para não queimar seu filme, até por uma questão de sobrevivência. Enquanto jornais e revistas de tradição no ramo não se fazem de rogados. Comportam-se como partido político na sofreguidão de derrubar Dilma, mas sem coragem de assumir que caitituam um candidato que se encaixe dentro de sua visão de encolher o Estado e extirpar a aparelhagem partidária – seja Serra ou mesmo Marina, que se enganou e pediu voto no 45, o número do PSDB. Em campanha incansável, já trabalham antecipadamente pelo impeachment antes de Dilma vir a ser eleita. Comportam-se como cabo eleitoral: se o presidente Lula pode, por que nós não temos o mesmo direito? Garantidos pela liberdade de imprensa, vão tirando coelhos da cartola – sigilo fiscal, Zé Dirceu, Erenice -, propositalmente em cima da eleição, mesmo que o fato gerador da acusação tenha ocorrido meses antes. Tem alguém organizando com antecedência um verdadeiro watergate contendo dossiês de denúncias, para ir soltando conforme a situação pedir, por um Brasil honesto! Sob o álibi de contraespionagem, apenas para se defender de calúnias como o Brasil de FHC ter pretendido privatizar, depois da Vale, a Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica e Furnas. Se os dossiês existem ou ninguém sabe, ninguém viu, fazem parte da guerra da informação exibida nos melhores jornais da praça e precisam ser legalizados como matéria publicável de qualquer pasquim, a fim de que não se tire partido da situação no proveito ou exploração de outrem. O ilegal avilta o panorama político, desmoraliza os defensores da democracia e depõe contra a credibilidade da imprensa.
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