O ex-decano do STF Celso de Mello abandonou seu silêncio de aposentado e nos chamou a atenção para o grito necrófilo de Bolsonaro no exercício de vampiro a matar mais de 350 mil pessoas ao desprezar as medidas para a população brasileira se acautelar diante da pandemia. O grito foi proferido contra Miguel de Unamuno, reitor da Universidade de Salamanca no início da Guerra Civil espanhola, em 1936, pelo general Millán Astray, seguidor falangista fiel ao autocrata General Franco: Viva a morte; abaixo a inteligência! – bem retratado no filme argentino “Mientras enquanto dure”. Abaixo a inteligência espelha o que Bolsonaro está fazendo com a cultura brasileira, sabotando-a, relegando-a ao último plano e cortando os recursos destinados a empreendimentos e programas, enfim, sufocando-a, por tradicionalmente ser um produto da esquerda. Viva a morte seria a exaltação do que a pandemia vem sacrificando sob o pretexto de atingir a tal da imunidade de rebanho para não parar a economia e evitar que a miséria abrace o Brasil. Mesmo que os hospitais fiquem lotados sujeitos à pressão de filas ou que as pessoas acabem morrendo em suas casas. Embora Bolsonaro preferisse se lançar numa guerra de extermínio contra quem lhe faz oposição ou pense diferente, não perdendo tempo em torturar como seu correligionário Ustra, partindo para o assassinato puro e simples.
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