Se a sua vida não está ao seu agrado e você não faz nada a respeito, então, está do jeito que você merece. Liberte-se do papel da vítima e tome providências imediatas operando mudanças ao seu feitio de vida. Claro que duvidará de seu poder, de não ter essa audácia toda para mudar e de se mexer de onde você estacionou. Mas não se faça de vítima! Perceba nas mãos de quem você entregou seu destino, geralmente a alguém por quem nutrimos um grande afeto. Que, por sua vez, pode estar se sentindo muito poderoso por gozar de tamanho domínio sobre sua pessoa. Dessa forma, se encontra liberado para conseguir ofender, constranger, humilhar sua vítima.
Entretanto, sufocado pelo seu ego e por sua obsessão com o exercer domínio, não percebe que seus atos refletem sérios problemas de alguém que precisa de tratamento psicanalítico. Encurtando o caminho: afaste-se dessa gente!
Não confunda sua relação amorosa com morde e assopra! Você não está aqui para ser vítima de ninguém, nem reformar o mau comportamento do seu parceiro em nome do amor. Este papel não lhe pertence. A escolha é dele, por ainda ter muito que aprender ao se deixar enraizar pela negatividade. Você não tem nada a ganhar mesclando-se à miserabilidade do outro.
Desconecte-se para que você possa se restabelecer. O amor não sufoca e cria dor. Não se deixe exaurir por estar preso à roda-gigante dos jogos emocionais.
Não permita que pessoas tirem essa autonomia de você e invadam aquilo que lhe é mais vital à sua existência. Liberte-se da fama de vítima.