O cantor Lobão sofre da Síndrome de Estocolmo, quando a vítima se identifica com seu carcereiro para conquistar sua simpatia, e acabar assimilando sua ideologia. Há mais de 25 anos, Lobão foi chamado de Lobo Bobo (alusão ao título da música da bossa nova), por ter sido preso como um daqueles jovens maconheiros que cantavam fumado, no intuito de afrontar o sistema. Levou uns tapas na cara por tentar levar uma ideia com policiais truculentos e ficou preso por um ano, um absurdo típico dos efeitos da ditadura ainda presentes. Síndrome essa que aflorou no Lobão de hoje, em franca decadência, execrando a Dilma terrorista e, segundo ele, sem moral para criar uma Comissão da Verdade, a querer crucificar os torturadores só porque arrancaram umas unhazinhas. Além de pretender derrubar os ícones sagrados da MPB, como Chico, Caetano e Gil, por sua mediocridade. O máximo da escrotidão. Ou Lobão vai parar no movimento Endireita Brasil, onde fará jus ao merecido prestígio e reconhecimento de seus iguais, os antilulistas, ou então encerrará sua carreira no Retiro dos Artistas.