Reclamam, dentre tantas declarações que envolvem interesses nacionais, que Lula fala muita abobrinha, oscilando de assuntos relevantes à estupidez. Por saber fazer uso, como ninguém, da trapaça no jogo. De tanto que jogaram pedra na Geni – ela é feita pra apanhar, ela é boa de cuspir -, aprendeu com o preconceito contra o retirante nordestino, que vem embutido nos xingamentos de aloprados e no mau humor do Agripino. Faz-se de vítima para se identificar com os excluídos, explorando o preconceito para jogar a imprensa contra o povo. Pressionada, a livre expressão da verdade acaba publicando tudo o que ele diz. Até para fazer Lula cair no ridículo, quando elogia ditadores militares ou se cerca do ex-poderoso Delfim Netto. Já que, diariamente, o Lula não nos deixa em paz com seus discursos, não há como proibir de ele ocupar as manchetes de jornais e o horário nobre dos noticiários de televisão. Não há coragem suficiente para jogar no lixo os clichês, lugares comuns e blablablá. O confronto é entre a intelligentsia de punhos de renda e a ópera do malandro.