Lula não reconhece o papel relevante do Plano Real, 15 anos depois, na estabilidade da economia e da nossa moeda, com o fim da inflação e de planos que cruzaram nossos destinos e confiscaram a credibilidade no país. Talvez por ter mudado de lado, da oposição dura e contumaz ao mea culpa no poder. FHC tampouco reconhece no governo Lula uma segunda e determinante fase para a consolidação da economia, retratada no substancial alívio da nossa dívida externa com elevadas reservas cambiais. Talvez por querer distância do Bolsa Família, uma oportunidade de ouro que não soube faturar. Em casa de boquirroto, que se enforca com as próprias palavras, não se fala em forca ou corda.