No poder, Lula esqueceu a ditadura militar e os males dos governos Sarney e Collor. Não quer mais saber de passeata, marcha ou caminhada, onde consumiu a maior parte de sua vida político-partidária. De como líder sindical incentivando ocupações irregulares passou a ser governo, louco para encontrar quem provocou a invasão. De como governante não retirar o invasor, sobretudo se construiu mil barracos, virou comunidade, com endereço fixo e título eleitoral – aí não se mexe mais. À fiscalização dura e irresponsável dos atos do governo, cedeu a vez à visão estrábica no exercício da presidência quanto ao custo de paralisação de uma obra poder superar o montante superfaturado, objeto de acusação. Tirando os benefícios da população que iria usufruir, pouco importando quem, o que e quanto pretendem roubar. Quando provém das obras a origem da fortuna de políticos e das construtoras que financiarão suas campanhas eleitorais. Trocou de lado, a linha de raciocínio inverte.
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