Lula foi condenado sem provas pelo ex-juiz Moro, que se prestou a esse papel para torná-lo um preso político e impedi-lo de vencer as eleições presidenciais, associado nesse projeto ao futuro presidente Bolsonaro, que o ungiu ministro da Justiça em retribuição. Jean Wyllys se tornou exilado político obrigado pelas ameaças semanais com mensagens disparadas no seu e-mail, celular e nas redes sociais, extensivas à sua família, do tipo “vou te matar com explosivos”, “já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?” e “vamos sequestrar sua mãe, estuprá-la e desmembrá-la em várias partes, enviando-as pelo Correio”. Embora escoltado por agentes em carro blindado, os milicianos mostravam conhecimento de onde ele circulava, informando-o onde estava e que deveria tomar cuidado. Marielle foi vítima de um assassinato político por milicianos, até hoje não desvendado. Agora Lula foi impedido de comparecer ao velório de seu irmão Vavá, quando a lei sobre execuções penais permitia, até mesmo por motivos humanitários. O receio do Estado de exceção vigente é o tremendo perigo de deixar Lula livre, que seja para um enterro. Quando vier a abrir a boca, poderá desmoralizar toda a farsa montada para justificar o arremedo de democracia composta de uma aliança maldita de milicianos, junta de militares e corruptos não eleitos. Sem contar que impedir Lula de se despedir do falecido irmão reflete um prazer sádico extraído do sofrimento atroz provocado no seu preso mais ilustre. Lula enfrenta uma tentativa para enlouquecê-lo, procurando minar as limitações naturais de um homem em seus 73 anos. Uma tortura psicológica imposta pela Polícia Federal, sob a cobertura do Ministério Público da República de Curitiba e a conivência do Poder Judiciário. Em estilo distinto das torturas do coronel Ustra, mais sutil, e que não se suja com sangue, mas não menos virulenta em seus objetivos de mascarar a democracia com delação premiada.
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