Quando impuseram o sacrifício ao Serra para ser prefeito de São Paulo e ele aceitou a contragosto, a grande imprensa, Aécio, FHC e os tucanos respiraram aliviados. Derrotados por Lula, que fez Dilma subir ao pódio, pelo menos São Paulo manter-se-ia nas mesmas mãos de sempre. Quando Lula, finda a quimioterapia, continuou a sofrer os seus efeitos terríveis, antilulistas anteciparam dias difíceis para os candidatos do PT às eleições municipais, na torcida para que Lula não mais tivesse gogó, não fosse mais aquele, sua liderança se esvaísse e sua influência minguasse. Quando Lula abraçou Maluf para aumentar o tempo de propaganda na TV, consideraram um erro tremendo e deram-no como acabado e gagá. Com o feeling político perdido, só restava fechar o caixão. Iniciado o julgamento do mensalão, aí então é que a fatura estava liquidada, ainda mais com um Haddad como mais um poste inventado por Lula. Eis que São Paulo reage e resolve não ser massa de manobra do PSDB. Dando margem a Lula, em seu aniversário de 67 anos, de inaugurar mais um poste com o qual pretende iluminar o Brasil. E Serra entrar para a História com suas três derrotas acachapantes para Lula, Dilma e Haddad.
Deixe um comentário