A oposição e a mídia demotucana bateram demais no interesse de Lula por um terceiro mandato para nele colar a imagem fulustreca de um presidente de federação de futebol cercado de apaniguados. Numa tentativa de apequená-lo ao infringir leis comezinhas de uma democracia duramente reconquistada aos militares, quando muitos desses falsos adivinhos achavam a ditadura de Médici um mal necessário para restabelecer a ordem. Como se Lula fosse um chávez qualquer que pudesse confundir o lulismo como seu feudo. A insistência numa retórica discriminatória, mais uma vez, os torna cegos, fanáticos e limitados, a ponto de não atentarem que restou FHC como o único que mudou as regras do jogo no meio da partida, tirando proveito da reeleição que instituiu para prorrogar seu mandato.