Lula foi mandado para o pelourinho pelos senhores de escravos representados por duas mulheres, que só desmoralizaram o atual empoderamento feminino com seus votos decisivos para tentar rebaixar Lula (placar de 6 a 5 em favor deles contra o povo que deseja eleger Lula). Rosa Weber não resistiu às pressões do establishment personificado pela divulgação do Jornal Nacional ao ecoar o recado em twitter do general Villas Bôas (ele e o Trump), comandante do exército verde-amarelo, contrário à impunidade e atento às suas missões institucionais – declaração completamente desnecessária se a democracia prossegue em seu curso, ou não? Segundo o entendimento de Rosa, mantida a condenação em segunda instância não é para se conduzir coercitivamente ao cárcere, excetuado no caso de Lula. Já Cármen Lúcia seguiu fiel ao seu Aécio querido quando blindou seu mandato e votou contra o inimigo de ambos. Os ministros Celso de Mello e Marco Aurélio preferiram não sujar seus nomes em final de carreira e optaram por não dar aval ao inescrupuloso do Moro, que se precipitou e mandou imediatamente Lula se apresentar à prisão em Curitiba, sem intimá-lo e sequer esperar outros embargos de ordem menor a que o paciente tem direito, classificando-os de protelação patológica – demonstrando seu caráter ditatorial. O argumento de reacionários beócios, que até receberam boa formação de suas famílias mas se tornaram estúpidos ao curso da História do Brasil, é que a justiça tem de ser igual para todos, ao passo que esse “todos” não é preso nem sequer investigado ou transformado em réu, quando não arquivado o inquérito – Aécio, Temer, Alckmin, Serra, Jucá, etc. Tratam Lula como um assassino perigoso que colocasse em risco a vida da população brasileira, condenado num processo vagabundo e arranjado com o fim de tirá-lo da circulação do meio político. O que se denota da opinião pública advinda da classe média, que lembra o baixo grau de instrução da coletividade, é que sentam o sarrafo na era PT por conta da Operação Lava-Jato, inculpando Lula e ignorando que o juiz Moro desconsidera o fato na sentença condenatória de Lula, como o fez o mais novo rendido ao capital internacional, o diretor de cinema José Padilha.