Quando foi candidato a presidente pela primeira vez, os empresários tinham medo de Lula como o diabo da cruz. Os descamisados que votaram no Collor fizeram uma aliança com os ricos que, entre um e outro copo de uísque, tiravam vantagens do Estado que queriam enxugar. Lula agora exige respeito e pisa na barata até esmagar. Lembra que os trabalhadores o vêem como se eles estivessem governando o país. E na São Paulo dos endinheirados e símbolo da alta gastronomia, o sucesso das empresas é um retrato da elevação de renda dos pobres ao nível da classe média. É duro agüentar o aqui se faz, aqui se paga. Quando chega a hora de pagar a conta, todos se calam diante do estupro inevitável dos fatos.
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