Às vezes, a gente chora, não porque sejamos fracos. Mas porque passamos muito tempo tentando provar que somos fortes!
Para que mostrar que é forte se na hora em que precisa valer de seu equilíbrio e maturidade se revela um poço de emoções que não para de verter lágrimas, não mais conseguindo dissimular sua fraqueza? Por não ter recursos em seu arsenal a não ser bala na agulha, que não lhe serve na maior parte das agruras que nos afligem.
Gastamos muito tempo fazendo nossa cabeça acreditar que somos fortes e que ninguém vai nos agredir impunemente, e adotamos a postura de reativos sempre que provocados. Sem nos preocuparmos em desarmar o gatilho para atirar no primeiro que ousar nos desafiar – mesmo figuradamente.
Quando temos de encontrar outros meios para desarmar os espíritos e nos fazer compreendidos. Para, então, sermos assimilados e aceitos.
Aí não seremos fortes, mas humanos.
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