Romário foi preso justamente no dia em que seu nome e imagem dariam credibilidade ao projeto do América em sair da 2ª Divisão e voltar à elite do futebol do Rio – atendendo a um pedido do pai, já falecido. Para quem, como jogador, sabia explorar a mídia com maestria, no personagem de baixinho marrento, não pagar pensão alimentícia é um tiro no cérebro de sua imagem, perante os patrocinadores. A outra vez em que quase dividiu cela no xilindró, pelo mesmo ato relapso, foi na véspera do Dia dos Pais, em 2004. Já era para o malandro ter sacado que sua ex, Mônica Santoro, não brinca em serviço no encalço de sua dinheirama, que gasta a rodo – escolhe os dias a dedo. Vai precisar de umas aulinhas com o professor Wanderlei Luxemburgo de como tirar proveito de sua imagem.