O Supremo Tribunal Federal não pode soltar o Arruda. Não pode reincidir no erro de liberar tantos quantos velhacos tiraram nossa crença na Justiça. Aferrado à besteira de só pô-los a ferros depois de condenados em última instância, a pretexto de esgotar todas as esferas kafkianas de defesa e nada mais do que protelar de jogar gente imunda na masmorra. Querem ser mais realistas do que o rei ao gerir culpabilidade e inocência, culminando por gerar injustiça aguda – aquela que tortura nosso bom senso. Escapa a qualquer lógica ou racionalidade o jornalista Pimenta Neves gozar de liberdade, réu confesso que é do assassinato de Sandra Gomide pelas costas. Positivamente, é não temer o julgamento divino, ainda mais egrégios juízes nascidos num país tão injusto. Bicho solto? Só não havendo provas concludentes. Façam uso do alto saber que lhes é exigido e não pensem pequeno, apegados a firulas jurídicas e tecnicismos da processualística do Direito que não cheiram bem. Esmerem-se na preocupação da Justiça Eleitoral em não permitir que cidadãos com ficha suja se candidatem, entrando em rota de colisão com a legislação eleitoral elaborada ao caráter dos deputados.
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