Marina disse que, como senadora, nunca fez oposição por oposição – logo ela, notória criadora de caso -, e que espera a mesma postura dos parlamentares, quando eleita. Para ratificar, afirmou que votou a favor da CPMF (recursos para saúde proposta pelo governo FHC), o que comprovaria sua tese de que é possível manter a governabilidade sem ter ampla base. No entanto, registros do site do Senado mostram que ela votou contra, e por duas vezes. Aécio disse que Marina está se confundindo sobre quem é a Marina de verdade – tamanha a impostura? Ou é mais uma tentativa de construção de um novo personagem para convencer os eleitores? Marina ainda é muito nova para alegar que não se lembra do que votou ou deixou de votar – afinal de contas, é candidata à Presidência contra a “política velha”. Não acostumada a mentir quando defendia princípios ecologistas que pretendiam preservar a saúde da Amazônia quanto à ação predatória de segmentos do agronegócio, agora a realidade é outra e os interesses que defenderá no poder são opostos aos tempos de Chico Mendes, seu guru na Natureza. Há que ter preparo até para saber mentir.
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