Marina está perdendo completamente a noção do ridículo ao revelar sua incapacidade em conduzir a campanha – imagine no Planalto! De início, obcecada com a nova política, rejeitou a aliança costurada por Eduardo Campos com tucanos em São Paulo. Depois, o avião que matou Eduardo Campos a colocou no Céu, em privilegiado 1º lugar em São Paulo, deixando Aécio longe em 3º. Agora, ao apresentar viés de baixa nas intenções de voto no Estado, tem sido pressionada por coordenadores de sua campanha a acenar em direção a Alckmin, a voltar atrás e autorizar a vinculação de sua imagem com a do tucano em “santinhos” da campanha eleitoral, e amenizar críticas à sua gestão, por temerem que atritos com Alckmin façam ela perder pontos preciosos no Estado e não ir nem para o 2º turno. Quer dizer, Alckmin vai deixar de ficar no grupo dos indesejáveis Sarney, Renan e Collor e passará a ser bom político. Castigando Marina com sua farsa religiosa em dividir o mundo em bons e maus para enganar o eleitorado e angariar votos. Vai ter que ser hipócrita a céu aberto, como a classe política em sua maioria, para poder passar para o 2º turno. Vai ter que fazer acordos, conchavos e negociar com essa mesma classe política, por quem sente ojeriza, para ser presidente, justamente o que afirmou que não irá fazer, se eleita. Vai ter que renegar seus princípios dos quais tanto se orgulha, pois com São Paulo não se brinca e não cabe hesitação na reta de chegada. Um tremendo contraste entre a candidata considerada séria e honesta e a santinha de pau oco – aliás, como os carolas costumam ser rotulados.
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